ESTAMOS AO VIVO 60b9

Supremo Tribunal Mendes defende diálogo em conciliação sobre marco temporal STF retomou audiências da comissão de conciliação sobre a tese 11w1o

Publicado 12/05/2025
A A

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta segunda-feira (12) diálogo e entendimento entre os participantes da comissão de conciliação sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas. As audiências foram retomadas hoje e vão prosseguir até 25 de junho. 424j68

Na abertura da audiência, o ministro disse que a conciliação é única forma de resolver os conflitos pela demarcação de terras e garantir os direitos dos indígenas.

"Espero que vocês usem o diálogo e o entendimento ao invés das lutas tradicionais, que já se mostraram não dar certo porque as mortes e os conflitos no campo permanecem e estão aí acontecendo com bastante frequência, infelizmente", afirmou.

Gilmar Mendes também declarou que a decisão final da Corte sobre a constitucionalidade do marco temporal não vai encerrar os conflitos no campo.

"Nós estamos propondo outra saída possível para o ime, baseada em uma reconciliação, uma nova forma de solução para a jurisdição constitucional, de maneira a resolver definitivamente o problema do conflito no campo e não ficar empurrando-o para frente, sem que este tenha fim", completou.

Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu a tese do marco temporal e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

No ano ado, além de levar o caso para conciliação, Mendes negou pedido de entidades para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco, decisão que desagradou aos indígenas.

Em seguida, representantes da Articulação dos Povos Indígenas (Apib) se retiraram da conciliação. A entidade entendeu que os direitos dos indígenas são inegociáveis e não há paridade no debate. Os representantes da Câmara dos Deputados, do Senado e do governo federal continuaram nos debates.

Em dezembro de 2022, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco.

Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Anterior

Conheça propostas para políticas ambientais debatidas em conferência 553i1x

Próxima

Municípios podem ser protagonistas em segurança, defende pesquisador 1wb4x

Outras notícias da categoria Alta Floresta
Servidora da Prefeitura sofre acidente de trânsito em Alta Floresta D’Oeste 4s3gx
Incêndio destrói residência em Alta Floresta D’Oeste na noite deste domingo (08) 5t31j
Residência é totalmente destruída por incêndio na vila Marcão, distrito de Alta Floresta D’Oeste 59554u
Casal fecha acordo milionário após 8 anos de disputa por divórcio em RO 3k392w

ESTAMOS AO VIVO 60b9

Últimas
09/06/2025 Mais de 500 km de rodovias primárias são patroladas na Zona da Mata pelo governo de RO 10216t
09/06/2025 Estudo aponta que acidez dos oceanos ultraou o limite 3w5u15
09/06/2025 Cid confirma que Bolsonaro pediu monitoramento de Alexandre de Moraes 561w2o
09/06/2025 Anvisa aprova uso do medicamento Mounjaro para perda de peso 5jn2w